Ontem o caminho estava difícil, porém hoje, pior
Mais difícil ainda era chegar
Mais difícil ainda, saber onde o lugar
Os buracos vão passando todos
Os tolos vão passando todos
Todos tolos vão passando
Todos tentando saber qual vereda trilhar
Tolos tentando
..............desviar dos buracos
Os buracos do caminho
Todos tolos de carona com o tempo
Esgueirando-se de toda sorte com ele
....................em incessante busca
Ah! Tolos tentando
E o tempo foi se embora
Os buracos ficaram para trás
Todos chegaram a algum lugar
..... e é longo o caminho de volta
.......... e é longo o caminho de volta.
Ainda sabendo que o caminho de volta nunca é igual
Nem mesmo trilhando nas próprias pegadas
...................na mesma estrada
As estradas nunca são as mesmas
E os tolos nunca são os mesmos
Todavia tentam sem poder parar
Sem poder pensar
Sem poder
Luanda, 14 de Abril de 2007
Olá, Esse espaço é para poesias, letras, músicas, contos, gastronomia, ciência etc.
15 abril 2007
Lata d’água
Lata d’água
Lata d’água na cabeça
Lá vai Maria
Sem pensar na vida
Lata d’água na cabeça
Lá vai Teresinha
Com o filho nas costas
A matutar na vida
Lata d’água na cabeça
Lá vai a Rita
Outro filho apertando suas mãos
Correndo célere pelas ruas
A admoestar o destino
Lata d’água na cabeça
Lá vai a Vilma
Mais um filho adiante de si
Todos indo dentre os carros ligeiros
E suas vendas noutra mão
Pedindo passagem
Lata d’água na cabeça
Lá não mais a Joana
Nem seu filho às costas
Ou grudado em suas mãos
Muito menos diante de si
Tão somente as poças de sangue
E seus corpos frios no cálido asfalto
Luanda, 15 de Abril de 2007
Lata d’água na cabeça
Lá vai Maria
Sem pensar na vida
Lata d’água na cabeça
Lá vai Teresinha
Com o filho nas costas
A matutar na vida
Lata d’água na cabeça
Lá vai a Rita
Outro filho apertando suas mãos
Correndo célere pelas ruas
A admoestar o destino
Lata d’água na cabeça
Lá vai a Vilma
Mais um filho adiante de si
Todos indo dentre os carros ligeiros
E suas vendas noutra mão
Pedindo passagem
Lata d’água na cabeça
Lá não mais a Joana
Nem seu filho às costas
Ou grudado em suas mãos
Muito menos diante de si
Tão somente as poças de sangue
E seus corpos frios no cálido asfalto
Luanda, 15 de Abril de 2007
06 abril 2007
Estou começando
Estou a colocar algo por aqui, mas por enquanto vejam em meu antigo blog também: www.marcilon.blogspot.com.
Um abraço a todos.
Um abraço a todos.
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