As piadas ficaram velhas
e tolos sorrisos não conseguem envelhecer.
Somente os dias se passaram
e lágrimas novas já não são.
Tristezas antigas sempre serão
e os idiotas muitas vezes falam bobagens.
Os intelectuais também o fazem,
se existem,
mas nada interessa.
O ano novo chega.
São novos votos,
até eleições novas,
são promessas vãs, sabemos.
Sabemos mentir a nós mesmos,
serenamo-nos
e esperarmos lentamente
a morte,
a sorte.
Feliz ano novo!
Goiânia, 29 de dezembro de 2010