25 junho 2016

Quando tudo é nada...

Em um espaço vazio sobram cosmos nostálgicos
e simples pontos aleatórios chamam a sua atenção.
Não são números nem obedecem pequenas leis
nem sabem das horas nem das hordas.
Em uma dimensão divergente repleta de pontos
convergem repletos, pontos diferentes.
Assim formou-se pelo caos ou não
um novo infinito vazio de tão completo.
Sou o caos
sou a ordem
sou o nada
sou o tudo
sou imagem
sou reflexo
o nada
um ponto
uma reta
um plano
...
um espaço
...
vazio
de vida
ou de morte.

Marcilon Fonseca
Goiânia, 25 de junho de 2016