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12 outubro 2008
As Janelas
Janelas nuas espreitam dores alheias
Vestidas da noite sonham sonhos amenos
pesadelos natimortos e sem fim
Quando acordam sois, levam outras tristezas e novas alegrias
Janelas floridas despertam sonolentas, saudosas ou não
Janelas coloridas nem se escondem
mas ocultam suas próprias dores
Noites de Lua refletem em seus olhos apagados
Noites sem lua mostram estrelas e outros guias
As portas se fecham
e as luzes se apagam
estrada de Dondo a Luanda, 12 de outubro de 2008
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2 comentários:
Linda poesia...suave, serena, amena,cheia de luz e sentimento, assim como uma janela aberta.....
Adorei cunhado....Ane Lima
Obrigado, cunhadinha, às vezes a gente fica meio sensível mesmo...
Continua lendo e dando suas opiniões, inclusive quando não gostar...
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