Raizes para plantas sensíveis
As famílias, frágeis raízes,
rizíveis até, para bárbaros tão modernos
sem morada certa, ao certo.
Desbravadores de novas terras, novas tradições.
Rostos a mais em meio a multidões,
líderes de quefazeres sem fim,
inacabados, abandonados em novas lides.
Raízes são para as plantas indefesas.
Os tênues laços de família suportam ausências sem fim.
Sons de tambores e sinais de fumaças marcam presenças
ilusórias.
Sentidos aguçados percebem ondas eletromagnéticas,
mensagens cruzam o ar em velocidade estupenda
e as lágrimas secas não marejam nos olhos desses soldados.
As companhias frugais das bebidas e moças alegres permeiam
as batalhas,
se derrotada ou não, a guerra nunca será vencida.
Outros “fronts”, outras obras precisam dos trecheiros
Engenheiros.
Hoje um cigarro e até um pileque.
Amanhã um bordel , hotel ou uma senhora de véu;
um templo, uma basílica, um centro ou terreiro,
Mas sempre de terceiro.
As raízes podem ser profundas ou não
e o seu povo sempre espera.
Esperança que um dia o cansaço chegue,
o desânimo se aproxime,
e a morte não o desabone,
nem o abandone.
Dessa vez a raiz será arrancada
e a pobre árvore perecerá.
Marcilon
Recife, 17 de dezembro de 2011.
Homenagem aos trecheiros, Engenheiros.
Feliz dia dos Egenheiros, 11 de dezembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário