26 janeiro 2013

Esperança



















Doce esperança em um céu de brigadeiro
e o luar aparece de tênue azul
onde almas felizes sorriem embevecidas.
Tantas outras sorriem gratuitamente,
dizem ser a primavera chegando.
O humor suave de brisas descontroladas
e brumas acessíveis acalentam os desavisados.
Fugaz se mostra tão repentino ambiente,
às vezes "caliente" ou até mesmo contente.
Crédulos em paraíso vindouro
rezam suas ladainhas,
nem monótonas,
nem enfadonhas.
Olhos cegos creem no futuro
                       certo, dizem.
Repetem uma vez mais o amém.
O cortejo prossegue.
O féretro com sua carga,
                      caminha.
Garoa triste em descompasso
acaricia peles e tecidos.
Uma última palavra,
uma lembrança
e um adeus

Natal, 23/12/2012