15 novembro 2007

Onde?

Um dia se passou sem que percebesse.
As horas vadias se foram a seu turno,
contaram-se os minutos e os segundos
e percebemos a fúria do tempo
em viagem funérea ao futuro
de cada um.


Não ouvi qualquer resmungo,
nem ao menos um lamento.
Tão somente o caos certamente incerto:
Os vulcões, as tempestades, as fúrias,
as escolas, os lares, os bares...
A vida de cada um


Como um catre onde se sonha,
fadas e demônios,
vidas e mortes,
amores e desencantos,
anos em segundos,
turbilhões diáfanos;
às vezes não se acorda.

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