21 março 2008

Esperança maldita

A todo momento eu olho para ti sem resultado
A todo instante busco teus sinais sem qualquer reposta
Porque ainda insisto em ti? Esperança maldita
Me faz sentir-me tolo uma vez mais
E outra ainda
E assim incessantemente

Vai-te de mim tolo sentimento
Afasta-te para tão longe quanto nem sei te ouvir
Desapareces de minh’alma enquanto não consegues me sufocar
Não te quero mais
Não desejo magoar minha ilusão
E assim viver sem tu, maldita esperança

Entretanto, busco teus sinais
Qualquer rastro me bastaria
Um simples vestígio de tua existência
Realmente seria suficiente saber-te existir
Mas assim mesmo te maldigo
E nem quero essa esperança maldita



Luanda, 21 de Março de 2008

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